James Bond 007

jeff teixeira
10 min readFeb 27, 2018

Jeff Teixeira

Hoje não vamos falar de comida nem de bebida, não; de Bebidas vamos falar sim até porque nosso personagem gosta muito de bebidas, não só gosta como entende muito de bebidas. nós vamos falar sobre o famoso James Bond.

James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente secreto fictício do serviço de espionagem britânico MI-6, criado pelo escritor Ian Fleming em 1953.

Ian Lancaster Fleming (Londres, 28 de maio de 1908 — Cantuária, 12 de agosto de 1964) foi um escritor, jornalista e agente de inteligência britânico, mais conhecido por criar a série de romances de espionagem James Bond. Ele nasceu em uma família rica conectada com um banco mercante enquanto seu pai foi um membro do parlamento de 1910 até sua morte em 1917 na Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial. Fleming estudou em Eton e Sandhurst e brevemente nas universidades de Munique e Genebra, passando por vários trabalhos antes de começar a escrever.

Ele trabalhou na Divisão de Inteligência Naval britânica durante a Segunda Guerra Mundial, participando do planejamento da Operação Goldeneye e na supervisão de duas unidades de inteligência: a 30 Assault Unit e a T-Force. Seu serviço na guerra junto com sua carreira como jornalista lhe deu grande parte do pano de fundo, detalhes e profundidade das histórias de James Bond.

Goldeneye, casa onde Fleming escreveu todas suas histórias de Bond.

O personagem foi apresentado ao público em livros de bolso na década de 1950, com o romance Casino Royale, tornando-se um sucesso de venda e popularidade entre os britânicos e, logo a seguir, entre os países de língua inglesa. Na década seguinte, os livros viraram uma grande franquia no cinema, a mais duradora e bem sucedida financeiramente, com um total de vinte e quatro filmes oficiais, começando com O Satânico Dr. No, em 1962.

Ian Fleming tirou o nome ‘James Bond’ do autor de um livro predileto de sua esposa sobre ornitologia, Birds of the West Indies, e escreveu doze livros e dois contos sobre ele, antes de morrer, em 1964. Após sua morte, outros livros subsequentes foram escritos por Kingsley Amis e Raymond Benson, entre outros.

O personagem já foi tema de um seriado de televisão nos Estados Unidos antes de chegar aos cinemas, e de dois filmes independentes, à parte dos feitos pela produtora oficial EON Productions, detentora dos direitos para as telas das histórias do espião, desde o acordo feito por Harry Saltzman e Albert Broccoli — produtores originais da série — com Fleming, no início da década de 1960. Hoje a produtora é dirigida pela filha e pelo enteado de Broccoli. Bond também apareceu em quadrinhos, videojogos, e se tornou alvo de muitas paródias.

No filme 007 — Contra o Satânico Dr. No é mencionado que James Bond é portador de Situs Inversus [é uma condição em que alguns órgãos ficam localizados no lado oposto em relação ao local onde eles seriam normalmente encontrados. Basicamente consiste numa inversão de posição dos órgãos dentro do corpo, ficando localizados do lado oposto (como uma imagem de espelho). Cerca de 0,01% das pessoas são atingidas por essa anomalia, que é uma herança transmitida por genes autossômicos recessivos, sem predileção por sexo.].

O esboço de Fleming mostrando seu conceito para o personagem de James Bond.

Em suas aventuras originais completas, entre elas Casino Royale, Dr. No, Goldfinger e Octopussy, Bond é descrito como um homem alto, moreno, caucasiano, de olhar penetrante, viril, porte atlético e sedutor, com idade estimada entre 33 e 40 anos, apreciador de vodka-martini (Batido. Não mexido) exímio atirador com licença 00 para matar (sétimo agente desta categoria especial, daí seu código 007) e perito em artes marciais, que combatia o mal pelo mundo (muitas vezes representado pela URSS naqueles tempos de Guerra Fria), a serviço do governo de Sua Majestade, com charme, elegância e cercado de belas mulheres, sempre se apresentando com a famosa frase “Meu nome é Bond, James Bond” (tradução de The Name is Bond, James Bond).

INTÉRPRETES NO CINEMA

Os filmes de 007 foram produzidos inicialmente por Harry Saltzman e Albert Broccoli, detentores dos direitos cinematográficos de quase toda a obra já escrita por Ian Fleming e donos da produtora EON (Everything or Nothing). Em 1975, Saltzman abandonou a franquia. Desde 1995, os filmes são produzidos pela filha de Albert, Barbara Broccoli, e seu meio-irmão, Michael G. Wilson.

James Bond já foi interpretado por seis atores na série oficial:

  • Sean Connery (1962–1967–1971/1983 cujo filme não faz parte da saga original)
  • George Lazenby (1969)
  • Roger Moore (1973–1985)
  • Timothy Dalton (1987–1989)
  • Pierce Brosnan (1995–2002)
  • Daniel Craig (2006–presente)

Em 1962, foi lançado o primeiro filme, Dr. No, com o personagem James Bond interpretado pelo então quase desconhecido ator escocês Sean Connery. O filme, feito com apenas um milhão de dólares (orçamento baixo, até para a época), estourou nas bilheteiras de todo o mundo, transformando Connery num ícone dos anos 1960, que com a sua espetacular popularidade internacional fez surgir uma nova histeria mundial vinda da terra da Beatlemania da época: a Bondmania.

Alguns dos fatores de maior empatia da série com o público, além do carisma e do charme de seu personagem principal, têm sido sem dúvida os mirabolantes vilões, os gadgets mortais e de alta tecnologia, as suas canções-tema e as suas maravilhosas bond-girls.

Daniel Craig, quando interpretou James Bond, foi bastante criticado pela imprensa e pelos fãs-clubes por ser loiro e baixo (1,78 metros) para o papel, mas com o sucesso de Cassino Royale, seu trabalho passou a ter uma boa recepção.

ARTEFATOS TECNOLÓGICOS

Bond também não seria o espião invencível que é se não fossem os brinquedos tecnológicos que o acompanham desde o início, e que por tantas vezes lhe salvaram a vida, todos produzidos no laboratório de pesquisas do MI-6 pelo irascível “Q”, o gênio inventor da agência de espionagem, vivido por Desmond Llewelyn. Falecido num acidente de automóvel no fim de 1999, Lewellyn foi o ator que mais participou dos filmes de James Bond: esteve em todos, à exceção do pioneiro Dr. No e de Live and Let Die (no qual e rapidamente mencionado).

Entre esses brinquedinhos tornaram-se famosos a Lotus Esprit, o carro esporte-submarino-lançador-de-mísseis de The Spy Who Loved Me; o Aston Martin DB5 com chapa blindada à prova de balas que protegia o vidro traseiro de Goldfinger; Little Nellie, o mini-helicóptero desmontável de You Only Live Twice, e até mesmo um brinquedinho não criado por “Q”, mas pela NASA, o jipe lunar usado por Sean Connery em uma de suas fugas no filme Diamonds Are Forever.

As sempre inovadoras vinhetas de apresentação na abertura dos filmes onde James Bond aparece atirando na tela, criadas pelo artista gráfico Maurice Binder, tornaram-se uma atração à parte dentro do próprio filme e revolucionaram o design cinematográfico nos anos 1960 e 70.

CAMARADAGEM

Periodicamente na série, o tópico de camaradagem ou amizade aparece com o aliado que trabalha junto com Bond na missão. Raymond Benson acredita que as relações que Bond tem com seus aliados “adiciona outra dimensão ao personagem, e, por fim, à continuidade temática dos romances”. Em Live and Let Die, a importância de aliados e amigos homens é mostrada com Felix Leiter e Quarrel, com a relação de Leiter e Bond sendo particularmente forte, dando um contra-ponto ao ataque de tubarão que o agente da CIA sofre durante a história e as respostas emocionais que Bond tem: Benson observa que “a lealdade de Bond para com seu amigo é tão forte quanto seu comprometimento com sua missão”. Em Dr. No, a relação entre Bond e Quarrel é mutuamente sentida. Quarrel é “um aliado indispensável”. Benson não vê nenhuma discriminação na relação entre os dois homens e acha que Bond sente um remorso genuíno e tristeza pela morte de Quarrel.

Você também percebe isso nos novos filmes Cassino Royale e Quantum of Solace. No cassino ele inicia uma amizade com René Mathis, acha que foi traído pelo amigo e manda prendê-lo. No Quantum of Solace, ele volta a casa do Amigo René Mathis para pedir ajuda para ir a Bolívia. E na Bolívia, Mathis é morto pelo corrupto chefe de polícia local e Bond é incriminado.

CURIOSIDADES SOBRE JAMES BOND

#1 — De onde surgiu o nome James Bond?

Tudo começou com um livro de ornitologia — isso mesmo, a ciência que estuda os pássaros -, Birds of the West Indies (Pássaros Das Índias Ocidentais). A tal publicação foi escrita por um ornitólogo nascido em 1900 na Filadélfia: Dr. James Bond. Em sua casa na Jamaica (que leva o nome de Golden Eye), o escritor Ian Fleming se deparou com a publicação e teria concluído que tal nome — “curto, pouco romântico, anglo-saxão e bem masculino” — era tudo que precisava para o personagem espião de seu livro. E assim nasceu o segundo James Bond, bem mais célebre que o ornitólogo.

#2 — Clint Eastwood como James Bond?

Logo após a saída de Sean Connery do papel, no fim dos anos 60, o então astro dos filmes de faroeste, Clint Eastwood, foi convidado para ser o novo James Bond. Entretanto, o ator recusou o convite por não se identificar com o personagem. Segundo ele, o papel deveria ser defendido por atores britânicos e não por americanos. Para substituir Sean Connery foi chamado George Lazemby, australiano.

#3 — Máquina de escrever banhada a ouro

A história de James Bond foi escrita por Ian Fleming em uma máquina de escrever banhada a ouro. Sua Royal Quiet Deluxe Portable, modelo 1947, era uma raridade que teve poucas unidades produzidas. Adquirido de um vendedor nova-iorquino por Fleming em 1952, o modelo aparece em várias fotos do autor em sua casa na Jamaica e foi arrematado em 1995 num leilão. Desde então, nunca mais se teve notícias da máquina de escrever. Um mistério digno para James Bond.

#4 — Carro inspirado no desenho Speed Racer

O Lotus Esprit que se transformou em submarino no filme O Espião que me Amava foi inspirado no famoso Mach 5, utilizado por Speed Racer no mangá/anime japonês. O carro, usado nas gravações do filme de 1977, foi leiloado em 2013 pelo equivalente a 2,2 milhões de reais. Conheça aqui os carros usados no novo filme e uma galeria com os outros carrões dirigidos pelo espião ao longo dos anos.

#5 — “Bond, James Bond”

A apresentação do agente secreto 007 se se tornou uma das frases mais famosas do cinema. Ela foi dita pela primeira vez por Sean Connery aos exatos 5min38s do filme O Satânico Dr. No. Bond se apresentou depois que uma bela moça (elas são presença constante em seus filmes, veja as principais Bond girls aqui) perdeu uma aposta para ele numa rodada de poker.

#6 — Steven Spielberg não foi aceito para dirigir 007

Diretor de arrasa-quarteirões, Spielberg revelou ao jornal Daily Mail que, no inicio dos anos 70, ele se prontificou a dirigir um filme de 007 e foi até Cubby Broccoli (na época comandante da franquia), de quem recebeu um redondo “não” como resposta. Anos depois, Roger Moore (um dos 6 atores que já interpretaram James Bond) contou em seu livro My Word is my Bond que Broccoli teria recusado Spielberg por causa da porcentagem de lucro que ele poderia pedir. Moore adicionou ao seu livro mais tarde: “Sempre foi política (da EON Productions de Broccoli) que nenhum diretor de 007 recebesse porcentagem da bilheteria do filme. Então, Spielberg foi fazer Indiana Jones, que eu vejo como um James Bond de época!”.

#7 — A música tema da série foi baseada em uma canção sobre… Espirros

Criada por Monty Norman, o mesmo artista que compôs a música da saga, Good Sign Bad Sign saiu do musical A House for Mr. Biswas, foi adaptada e se tornou tema no filme O Satânico Dr. No. A letra da música começa assim: “Nasci com esse espirro azarado e, o que é pior, vim ao mundo com os pés antes da cabeça. Os especialistas todos concordam que sou a razão pela qual meu pai caiu no lago da cidade e morreu afogado”. Estranho, não?

#8 — Evelyn St. Croix

No Filme SkyFall, a lapide do tumulo dos pais do James Bond, o sobrenome da mãe do James é De La Croix (que é o sobrenome da mãe do Ian Fleming. Além disso James Bond é um Reflexo de seu autor, nos gostos por golfe, bebidas, charutos. a descrição o agente é também a descrição do irmão de Ian.

VESPER MARTINI

E vamos falar do drink favorito do 007, No Filme Casino Royale, James Bond inventa um cocktail que ele nomeia [Vesper. Em homenagem a Vesper Lynd] e que segue exatamente a receita escrita por Ian Fleming em Casino Royale, romance que antecipou o filme. Ele pede ao barman: “3 doses de Gordon, 1 de vodka, 1/2 de KINA LILLET, e Zest de Limão”.

Separe sua taça de Martini e Mãos a obra

Vesper Martini

Vesper Martini

120ml de Gin

40ml de Vodka

15ml de Lillet

5ml de Dry Vermouth

3 gotas de Angostura

Preparo

Coloque o gelo e o Martini na taça de Martini, mexa e reserve.

Em uma coqueteleira coloque gelo, Gin, Vodka e o Lillet.

Bata até gelar a parede da coqueteleira.

Jogue fora o conteúdo da taça. E coe o drink da coqueteira sobre a taça gelada .

Acrescente as gotas de angostura e decore com a casca de limão.

#ShakenNotStirred #VesperMartini #James Bond #PersonalChef #DrinkClassico #DrinkdeCinema

DRY MARTINI

O Dry Martini originalmente é mexido com uma colher de Bar. E vamos a receita do Dry Martini Clássico.

Dry Martini

Dry Martini

75ml de Gin

30ml de Vermouth

3 gotas de angostura

Azeitona verde sem caroço

Palito pra azeitona

Preparo

Encha uma taça de Martini com gelo, e reserve.

Em um mixing glass (copo alto de Bar), coloque Gelo, Gin e o Vermouth, mexa com uma colher de bar (Bailarina) até gelar a bebida.

Jogue o gelo da taça fora, e coe a bebida sobre a taça gelada.

Coloque o palito na azeitona e coloque dentro do drink.

#ShakenNotStirred #VesperMartini #JamesBond #PersonalChef #DrinkClassico #DrinkdeCinema #DryMartini #Gin #ChefJeff

Originally published at telegra.ph on February 27, 2018.

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Written by jeff teixeira

Chef de cozinha, apreciador de Vinhos, Charutos e outras bebidas. Personal Chef & Sócio da Vecchia Locanda.

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