SPAGHETTI

jeff teixeira
5 min readNov 30, 2019
SPAGHETTI

Espaguete (do italiano spaghetti) é uma pasta alimentícia desidratada e dura à base de sêmola de trigo, consumida sob a forma de fios. Há vários tipos de espaguete conforme o seu diâmetro (spaghettone, spaghettino, capellini, vermicelli, vermicelloni).

Diz-se que cada italiano consome cerca de 30 quilogramas anuais de massas, enquanto que, no Brasil, esse consumo é da ordem de apenas 5,7 quilogramas por ano. O prato é consumido tradicionalmente com diferentes molhos (bechamel, tomate, ragu, quatro-queijos etc.).

Os tipos e nomes variam de acordo com o diâmetro das massas alimentícias e a região de produção. Eles são fervidos em bastante água salgada.
Também é conhecido como: Fide (na Sicília, fidillini). Para o mais fino, capelli d’angelo (cabelo de anjo), Capellini (cabelo), capelvenere (cabelo de Vênus), fedelini, fidelini e sopracapellini, mas também vermicelli mezzi, spaghettini e vermicellini. Para o mais grosso, filatelli, Spaghettoni, vermicelloni e vermicelloni giganti. As formas finas são servidas no caldo de carne; as mais grossas, como Pastasciutta, com molhos tradicionais locais.

O escritor Giuseppe Prezzolini disse que “o espaguete tem o mesmo direito ou mais de pertencer à civilização italiana que Dante tem”. As massas, de fato, se tornaram um símbolo da Itália. Têm o lugar de honra no menu e, devido à variabilidade dos condimentos que podem ser combinados com ele para se fazer uma refeição substancial e equilibrada, é, atualmente, a mais popular comida nas mesas italianas de todas as classes sociais.

Os estrangeiros devem pensar que os debates sobre o grau de cozimento, a espessura do fio e o melhor molho do espaguete são muito estranhosː afinal, para quem considera o espaguete apenas uma comida, qualquer tipo de massa vai bem com qualquer molho. Mas, para aqueles para quem esta massa é um modo de vida, existem várias escolas de pensamento. No norte, a preferência é por se cozinhar mais o espaguete; no sul, eles são comidos al dente e, para muitos fanáticos por massas, eles são cozidos quase crus. Enquanto a maioria dos italianos diz spaghetti, outros dizem vermicelli, e outros ainda fidelini. O molho ou as ervas variam de acordo com a região. Não é raro ouvir na mesma região, ou muitas vezes na mesma família, discussões sobre se se deve utilizar alho, óleo, pimenta ou mesmo nada.

Por muito tempo, discutiu-se qual povo teria inventado o spaghetti e as massas em geral: os chineses, os árabes ou os italianos. A origem até recentemente admitida era árabe, na forma do spaghetti seco, a chamada Itrjia, que entrou na Europa quando da dominação árabe na Sicília, no século IX. Aí, essa massa foi sendo mais elaborada desde sua chegada a Trabia, próximo a Palermo. A Sicília ficou sendo a “pátria” dessa iguaria, até ser substituída por Nápoles, já no século XVIII.

Outra teoria sobre a chegada na Itália do spaghetti atribui esse feito a Marco Polo, que teria trazido essa novidade na volta de sua viagem à China, entre 1271 e 1295. Hoje, porém, sabe-se que já havia registros anteriores de spaghetti e maccheroni (macarrão) na Península Itálica.

Feito com farinha de trigo e água, o espaguete era, originalmente, confeccionado a mão e, mais tarde, passou a ser obtido por extrusão através de uma fieira. Hoje, ele é produzido em fábricas.

Se o espaguete aparece em livros de receitas mais tarde do que, digamos, a lasanha, isso não significa que o espaguete não estivesse já firmemente estabelecido na Itália por volta do século XII.

A palavra spaghetti suplantou a palavra vermicelli, que ainda era usada em casas italianas, especialmente no norte até a Segunda Guerra Mundial, provavelmente no virar do século XX. Prezzolini salienta que o termo spaghetti não era encontrado na edição do século XVII do Dizionario della Crusca, ou em outros dicionários publicados no norte da Itália no século XIX, nem no Vocabolario de Carena domestico publicado em Nápoles, em 1859. Ainda de acordo com Prezzolini, o termo faz uma primeira aparição hesitante em um poema curto de Viviani (1824). Somebody touch my spaggett.

A etimologia da palavra spaghetti é simples: significa “uma pequena corda”, exatamente como o primeiro espaguete, irregular e feito a mão, deve ter sido.

Dito isso, se você quiser fazer a massa fresca, clique aqui que tem a receita da massa fresca. E quando falamos em espaguete logo vem a mente o Alho e Oleo ou o famoso Carbonara. Aqui vamos te ensinar os 2.

Vamos às Receitas

SPAGHETTI ALLA CARBONARA
Rende: 4 porçoes

INGREDIENTES
400 g de espaguete
200 g de guanciale ou de pancetta
150 g de queijo parmigiano reggiano, ralado fino
150 g de queijo pecorino romano, ralado fino
50 g de sal grosso
4 gemas de ovo caipira
4 ovos caipira
Pimenta-preta moída na hora a gosto

MODO DE PREPARO
1 Corte o guanciale ou pancetta, em “dadinhos” pequenos e frite-os até ficarem crocantes; escorra o excesso da gordura que soltar e reserve quente, na frigideira.
2 Em um bowl, misture bem os ovos, as gemas e metade de cada um dos queijos.
3 Cozinhe a massa “al dente”, em bastante água fervente, com sal grosso.
4 Coloque a massa na frigideira do guanciale e despeje a mistura de ovos e queijos; mexa bem fora do fogo até que a mistura se transforme em um creme fluido.
5 Se estiver muito seco, acrescente 1 colher (sopa) da água do cozimento da massa.
6 Finalize com o restante dos queijos e com bastante pimenta do reino preta.

ESPAGUETE AO ALHO E ÓLEO
Serve: 4 porções

INGREDIENTES
500 g de espaguete
2 colheres (sopa) de sal
5 dentes de alho grandes
1 xícara (chá) de azeite
1 pimenta dedo-de-moça inteira

MODO DE PREPARO
1. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto.
2. Descasque os dentes de alho e corte em lascas ou em fatias finas. Leve uma frigideira antiaderente ao fogo médio, acrescente o azeite e espere aquecer.
3. Quando aquecer, coloque a pimenta inteira e as lascas de alho. Assim que começar a dourar, retire as lascas de alho com uma escumadeira para não queimar. Transfira para um prato forrado com papel-toalha. Desligue o fogo e reserve o azeite para depois. Se preferir, despreze a pimenta.
4. Logo que a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem.
5. Em seguida, despeje com cuidado o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o macarrão para a panela (sem a água). Leve ao fogo alto apenas para aquecer, junte o azeite reservado e misture bem. Se for preciso, regue com um pouco mais de azeite.
6. Desligue o fogo, junte a metade das lascas de alho e misture. Transfira o macarrão para uma travessa e salpique com o restante do alho. Sirva imediatamente com queijo parmesão ralado.

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Written by jeff teixeira

Chef de cozinha, apreciador de Vinhos, Charutos e outras bebidas. Personal Chef & Sócio da Vecchia Locanda.

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